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Diversidade urbana e social marca um dos bairros mais populosos do Rio, com comunidades presentes em diferentes pontos da região

Quando a gente fala de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro – RJ, logo vem à cabeça a Freguesia com seus prédios modernos, a Taquara movimentada, a Curicica crescendo sem parar. Mas nem todo mundo sabe que Jacarepaguá tem favelas, sim, e elas fazem parte da história, da cultura e da estrutura social do bairro.

A região é imensa, com mais de 650 mil moradores espalhados por dezenas de sub-bairros — e essa diversidade também aparece na paisagem urbana. De um lado, condomínios de classe média e média-alta; do outro, comunidades que surgiram há décadas e se consolidaram como territórios de identidade e resistência.

Onde estão as favelas de Jacarepaguá?

As favelas em Jacarepaguá estão espalhadas em diferentes áreas, muitas vezes ao lado de bairros considerados nobres. Algumas das mais conhecidas incluem:

• Rio das Pedras – Uma das maiores da Zona Oeste, com comércio próprio, linhas de transporte e população expressiva.
• Cidade de Deus – Famosa no Brasil inteiro, localizada entre Jacarepaguá e Barra, marcada por forte identidade cultural e social.
• Chacrinha (Taquara) – Comunidade enraizada, com forte presença de famílias que vivem há gerações ali.
• Vila Sapê, Favela da Covanca, Barão, Tirol, Saçu, Tirolzinho, Rua do Limão e Morro do Campinho, entre outras, também fazem parte da paisagem urbana do bairro.

Muitas dessas comunidades cresceram sem o mínimo de infraestrutura por parte do poder público, mas foram construindo suas próprias redes, com escolas comunitárias, igrejas, centros culturais e movimentos locais.

Como é a convivência entre áreas formais e comunidades?

Em Jacarepaguá, a convivência entre diferentes realidades é constante. É comum ver condomínios de alto padrão bem próximos a áreas de favela, especialmente em regiões como Curicica, Anil e Tanque.

Esse encontro diário de classes sociais distintas dá à região uma característica única no Rio de Janeiro: um bairro onde há contraste, mas também convivência, onde há desigualdade, mas também resistência e cultura viva.

A Cidade de Deus, por exemplo, tem projetos sociais reconhecidos nacionalmente. Já em Rio das Pedras, o comércio local emprega moradores de vários pontos de Jacarepaguá. Essas comunidades têm suas dificuldades, mas também têm força, identidade e papel importante na dinâmica do bairro.

Segurança, desafios e estigmas

Sim, há problemas de segurança pública em algumas dessas áreas, como em qualquer grande cidade. Mas é importante não cair no erro de associar todo o bairro ou todas as comunidades à violência.

Quem mora em Jacarepaguá sabe que a realidade vai além dos estigmas. Há pessoas trabalhadoras, histórias inspiradoras, festas culturais, tradições religiosas e um senso de comunidade muito forte nas favelas locais.

Um bairro múltiplo por natureza

Dizer que Jacarepaguá tem favelas não diminui o bairro — pelo contrário. Isso mostra o quanto ele é múltiplo, diverso e representativo do que é o Rio de Janeiro de verdade. Um lugar onde cabem todas as realidades, com desafios imensos, mas também com potência social, cultural e humana.

E se você quer continuar acompanhando conteúdos que mostram Jacarepaguá como ele realmente é, com todas as suas cores, vozes e contrastes, acesse o Jacarepaguá Notícias e fique por dentro da vida da Zona Oeste do Rio de Janeiro – RJ.

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