Quanto custa viver em Jacarepaguá em 2025? Veja os preços de moradia, transporte, comida e mais

A vida tá cara, mas ainda tem lugar acessível pra morar no Rio
Com o aumento geral dos preços no Rio de Janeiro, muita gente anda se perguntando: qual é o custo de vida em Jacarepaguá em 2025? Será que ainda vale a pena morar por aqui? É possível pagar aluguel, mercado, transporte e contas sem estourar o orçamento?
Se você mora na região, já deve ter sentido no bolso. E se tá pensando em se mudar, essa matéria vai te ajudar a entender o que esperar. A gente reuniu valores atualizados de quem vive o dia a dia nos bairros da Zona Oeste, pra mostrar que, sim, dá pra viver em Jacarepaguá — mas tem que saber onde e como.
Moradia: do aluguel barato ao condomínio de luxo
O maior peso do custo de vida em Jacarepaguá continua sendo o aluguel. Os valores variam muito de um bairro pro outro. Veja a média atual em 2025:
- Freguesia: apartamento de 2 quartos com vaga e portaria sai entre R$ 2.200 e R$ 3.000.
- Pechincha: opções parecidas por R$ 1.700 a R$ 2.300.
- Taquara: mais variedade, com quitinetes a partir de R$ 900 e apês de 2 quartos por até R$ 2.000.
- Tanque, Praça Seca, Curicica: mais populares, com opções de R$ 800 a R$ 1.500.
Se você estiver buscando um condomínio com lazer completo e segurança, se prepare pra pagar mais. Mas se aceitar uma casa simples ou apartamento sem condomínio, ainda encontra preços acessíveis.
Mercado e alimentação: onde economizar de verdade
Alimentar a família tem sido um desafio em todo o país, e aqui não é diferente. Mas Jacarepaguá tem várias opções pra economizar, principalmente nas feiras livres e mercados de bairro. Dá pra comparar:
- Cesta básica completa: entre R$ 290 e R$ 350 nos mercados grandes.
- Feiras livres na Taquara, Freguesia e Curicica oferecem frutas e legumes até 40% mais baratos.
- Restaurantes populares e marmitas da região custam de R$ 15 a R$ 25.
Pra quem gosta de cozinhar, vale mais comprar no hortifrúti e açougue do bairro do que nos hipermercados. E se bater aquela vontade de comer fora, tem de tudo: da pizza da esquina ao japonês sofisticado na Freguesia.
Transporte: o ponto fraco do custo de vida em Jacarepaguá
Aqui a coisa complica. O gasto com transporte é um peso real pra quem trabalha fora do bairro. O transporte público em Jacarepaguá está caro e ineficiente:
- BRT + metrô: entre R$ 8,00 e R$ 10,00 por trajeto.
- Uber ou app: corridas de bairro pro Centro passam fácil dos R$ 40.
- Gasolina: média de R$ 6,30/litro na região.
- Estacionamento: em prédios pode custar até R$ 250 mensais.
Pra quem depende do transporte todos os dias, o custo de vida em Jacarepaguá sobe bastante. Principalmente pra quem mora longe dos corredores principais e precisa de mais de uma condução.
Contas e despesas fixas: como tá a conta de luz e internet?
A média das contas mais básicas por aqui em 2025 está assim:
- Luz: R$ 160 a R$ 250 pra um casal com ar-condicionado.
- Água e esgoto (CEDAE): entre R$ 70 e R$ 120.
- Internet e TV a cabo: pacotes custando entre R$ 99 e R$ 159, dependendo do provedor.
- Condomínio: varia de R$ 180 até R$ 600, dependendo da estrutura.
Ou seja, pra quem vive com renda apertada, a escolha do imóvel influencia diretamente no custo de vida em Jacarepaguá. Às vezes, um aluguel barato vem com conta de luz alta e condomínio pesado.
Educação, saúde e lazer: ainda é possível equilibrar?
Jacarepaguá tem boas escolas públicas e muitas opções de colégios particulares. Tem mensalidade a partir de R$ 450 em escolas de bairro até R$ 1.800 nos colégios mais tradicionais da Freguesia.
Na saúde, quem depende do SUS enfrenta filas longas. Clínicas populares, por outro lado, oferecem consulta a partir de R$ 70, principalmente nas regiões da Taquara e Tanque.
Lazer também existe sem precisar gastar muito: praças, trilhas como a do Pico do Papagaio, festas de bairro e feiras culturais acontecem com frequência. Mas, claro, shoppings e cinemas seguem com preços bem puxados.
Vale a pena viver aqui? Depende do seu perfil
Mesmo com os aumentos, o custo de vida em Jacarepaguá ainda é mais equilibrado do que em bairros como Barra da Tijuca, Tijuca ou Zona Sul. Só que é preciso planejamento: escolher bem o bairro, controlar transporte, evitar gastos extras e buscar os melhores comércios locais.
Quem tem filhos, pets ou trabalha em home office tende a se adaptar bem. Já quem precisa cruzar a cidade todo dia, pode sentir mais no bolso.
Pra muita gente, Jacarepaguá é o último bairro do Rio onde ainda dá pra viver com dignidade sem salário milionário. Mas o jogo virou: já não é o lugar barato que era há 10 anos. É preciso atenção, comparação e, claro, sorte pra achar boas oportunidades.
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